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Nada como nadar em águas abertas

07022015 Copa

A atividade começou com natação no mar de Copacabana quente e tranquilho no Posto 6  com um grupo de aproximadamente 10 amigos sob o comando do Javier, e na sequência corrida na areia, educativo e fortalecimento sob a batuta da Luciene. Na turma alguns comentando a dificuldade de acordar por conta da parada e mudança de ritmos , frutos do final de 2014 e começo de 2015. Fato é que todos temos sono e a brincadeira entre nós é que acordar mesmo só depois do treino e do café da manhã ou desayuno como diria o Javier!

Na natação em águas abertas sempre tudo é novo, o mar muda, você muda, a cabeça idem e as vezes temos algumas gratas surpresas como a que tive fazendo um exercício com o colega Pedro, onde enquanto um bate pernas segurando o pé do outro , o outro  trabalhava as braçadas,  dessa vez eu .  No final me disse que um peixinho acompanhou  um dos meus pés todo tempo debaixo dos olhos dele. Minha  primeira reação quando ele dividiu o acontecido com o grupo,  ainda na água foi `que bom que era um peixinho `!!!  Até por que anos atrás tive a experiencia de ver uma barbatana grande no horizonte e a sensação é de retirada imediata.

No final do treino de corrida água de novo e não é que encontro com um cardume de peixinhos ao  meu lado, quem sabe não estava lá o meu companheiro de pé, e se não fosse o Pedro me contar, jamais saberia.

E esse jamais saberia  é uma máxima em ambientes onde você  não têm como saber o que temer, no caso do mar principalmente porque não dá para ter controle sobre seus habitantes e sendo assim só há um caminho… integrar-se a ele  e com o tempo perceber como o medo e receios de fantasmas,  tão presentes em tantas pessoas por não saberem o que têm lá  embaixo, ao lado, no fundo… passa e é literalmente trocado por uma sensação de tranquilidade , mas estando sempre atento a você e ao ambiente e com o máximo de respeito.

Os ganhos são incomensuráveis e de difícil descrição, sendo que alguns  só na atividade mesmo poderá sentir,  como o cuidado com os colegas ao fazer a contagem do grupo, regra básica que pode ser feita sempre e é obrigatória em travessias como a que fizemos recentemente do Forte de Copacabana até o Arpoador; eu e a Sheila ficamos na Praia do Diabo, ela estava sem pé de pato e um pouco cansada e havia uma correnteza forte o suficiente para sem dúvida decidirmos ficar ali no meio do caminho ou seja,  recebidos  pela Praia do Diabo com a sensação de chegada no paraíso em águas transparentes e na segurança da terra firme e com o nítido sentimento de desbravadores por mais que moderados , mas felizes .

 

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