A atividade começou com natação no mar de Copacabana quente e tranquilho no Posto 6 com um grupo de aproximadamente 10 amigos sob o comando do Javier, e na sequência corrida na areia, educativo e fortalecimento sob a batuta da Luciene. Na turma alguns comentando a dificuldade de acordar por conta da parada e mudança de ritmos , frutos do final de 2014 e começo de 2015. Fato é que todos temos sono e a brincadeira entre nós é que acordar mesmo só depois do treino e do café da manhã ou desayuno como diria o Javier!
Na natação em águas abertas sempre tudo é novo, o mar muda, você muda, a cabeça idem e as vezes temos algumas gratas surpresas como a que tive fazendo um exercício com o colega Pedro, onde enquanto um bate pernas segurando o pé do outro , o outro trabalhava as braçadas, dessa vez eu . No final me disse que um peixinho acompanhou um dos meus pés todo tempo debaixo dos olhos dele. Minha primeira reação quando ele dividiu o acontecido com o grupo, ainda na água foi `que bom que era um peixinho `!!! Até por que anos atrás tive a experiencia de ver uma barbatana grande no horizonte e a sensação é de retirada imediata.
No final do treino de corrida água de novo e não é que encontro com um cardume de peixinhos ao meu lado, quem sabe não estava lá o meu companheiro de pé, e se não fosse o Pedro me contar, jamais saberia.
E esse jamais saberia é uma máxima em ambientes onde você não têm como saber o que temer, no caso do mar principalmente porque não dá para ter controle sobre seus habitantes e sendo assim só há um caminho… integrar-se a ele e com o tempo perceber como o medo e receios de fantasmas, tão presentes em tantas pessoas por não saberem o que têm lá embaixo, ao lado, no fundo… passa e é literalmente trocado por uma sensação de tranquilidade , mas estando sempre atento a você e ao ambiente e com o máximo de respeito.
Os ganhos são incomensuráveis e de difícil descrição, sendo que alguns só na atividade mesmo poderá sentir, como o cuidado com os colegas ao fazer a contagem do grupo, regra básica que pode ser feita sempre e é obrigatória em travessias como a que fizemos recentemente do Forte de Copacabana até o Arpoador; eu e a Sheila ficamos na Praia do Diabo, ela estava sem pé de pato e um pouco cansada e havia uma correnteza forte o suficiente para sem dúvida decidirmos ficar ali no meio do caminho ou seja, recebidos pela Praia do Diabo com a sensação de chegada no paraíso em águas transparentes e na segurança da terra firme e com o nítido sentimento de desbravadores por mais que moderados , mas felizes .
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