Não é a toa que é uma das provas mais queridas do Brasil, quem já participou sabe da excelente organização e acima de tudo do cuidado com os amantes das águas abertas!
E como foi?
A retirada de kits foi na Decatlon Floripa, fomos eu e Sheila de carro encarando aproximadamente 230 km de estrada, na véspera da prova.
Chegamos no final do congresso técnico mas a tempo de encontrarmos Luiz Lima e Poliana Okimoto, duas feras que dispensam apresentação, assim como Pedro Monteiro organizador. Confira no vídeo no final do post as dicas que foram passadas e sempre fazem toda diferença!
Na Decatlon, tivemos uma ótima recepção também, José fez as honras da casa e é um parceiraço quando se trata de tirar duvidas de equipamentos e onde encontrá-los nesse mundo de atividades outdoor e indoor.
E no dia seguinte lá vamos nós com o amigo Jorge Cabral para a prova e de cara um congestionamento no caminho… tenso pero no mutcho pois a pista foi liberada rapidamente para nossa sorte!
Chegamos!
E bem cedo para não haver correria, a última coisa que pode acontecer no pré prova! Tudo no guarda volume e vamos ao que interessa!
Hora de conferir o pedaço e se situar no famoso de onde para onde!
Ahh o mar! Checagem da temperatura da água e o jeitão nesse horário, afinal com o passar das horas da manhã o mar muda e pode mudar muito! E não é só o mar que muda…

A primeira vez que eu César participei do Rei e Rainha do Mar, foi em 2014!

Sai direto da piscina do Esporte Clube Pinheiros em São Paulo para as águas do mar de Copacabana, mais precisamente ao lado do Forte de Copacabana onde a maioria da assessorias de natação em águas abertas está, na zona sul do Rio e local clássico de uma das etapas do Rei e Rainha do Mar!
Isso há aproximadamente 4 anos! Nesse dia o mar estava estranho, virada de tempo no dia anterior a prova e o novato só na tensão, no final deu tudo certo!
E em 2018 em Jurerê foi quando, depois de participar inúmeras vezes de varias modalidades (Beach Run, Classic, Challenge e Super Challenge ) que retornei a minha primeira modalidade, o Beach Biatlon!
Anos se passaram ,assim como a experiência tranquiliza a curiosidade de como seria e a expectativa estavam latentes! Chip no tornozelo era só aguardar a hora H!
O dia estava com o tempo variando, as vezes parado e de repente muitas marolas e carneirinhos começando no mar, vento aumentando, resumindo, condições que dão o tempero a qualquer prova aquática.

Fora d´água é um cenário, dentro outro completamente diferente e em constante mutação!
Agora na hora da buzina é ir para cima e seguir em frente para o que der e vier!
Sair da água depois de nadar forte e já começar a correr forte também, pede uma adequação orgânica que se dará em alguns instantes! Sair do horizontal para o vertical com o organismo a mil!
Lembro de um amigo do Rio gritar… ventila, ventila! Era para processar a respiração para a transição do mar para a terra até equalizar e você poder aumentar o ritmo ao máximo, sem quebrar no caminho para a chegada!
Correr descaço em areia fofa e depois na areia dura também pede técnica e isso o treino te dá, na prova a organização do corpo e mente têm que ser automática!
Lembrando que terá que estar a atento a administrar situações inesperadas e que podem acontecer! Muita atenção onde pisa, foque em você e siga sem piedade percebendo os competidores mas sem se influenciar pelas suas performances, faça o seu melhor e o melhor virá!

Equilíbrio mental e força são importantíssimos!
Prova finalizada dentro do tempo e tudo nota 1000! Encontrei Sheila e Cabral e ai era esperar a colocação oficial e ver o que daria fora a medalha de participação dentro do tempo limite da prova já garantida.
Nesse meio tempo ficamos sentados na parte externa de um restaurante, fechado nesse horário.
Quando saiu a lista e fui checar minha colocação, deixei minha medalha de participação em cima da mesa onde estávamos que até aquele momento permitiu que os nadadores utilizassem a estrutura.
Quando voltei com a minha medalha de terceiro lugar junto com o Cabral, amigo que estava conosco e pegou podium na prova de corrida, Sheila estava saindo do local porque a turma não foi lá muito amigável tocando toda a galera para abrirem o restaurante.
E agora fica a ressalva…
Até ai tudo bem, mas a abordagem foi burra e mal educada, pois não imaginaram que nadadores, atletas, ou como queiram chamar também almoçam em lugares de diferentes ofertas, valores e opções.
Saímos sem a menor vontade de olhar o cardápio oferecido com descaso. Não ficaríamos nem de graça ou se nos pagassem para provar sabe-se lá o que, pois estabelecimento com essa politica burra não pode ser bom .
A grosseria foi tamanha que esqueci minha medalha de participação e fui embora.
Enquanto isso não tinha percebido o que tinha ocorrido, estávamos curtindo e aproveitando com a criançada atleta. Aqui só tinha uma medalha no pescoço, a de terceiro lugar na categoria.
Encontro também antes da água com amigos do RJ na competição, da turma do Sidney Pereira Team!
E só me dei conta no carro e quando voltei, o restaurante já estava aberto, questionei o gerente e ninguém havia achado nada.
Tampouco pensaram em um convite educado do tipo o sr. gostaria de conhecer a casa, já conhece nossos serviços, enfim, uma lástima e claro que o salão estava as moscas!
Encerrada a novela do mau atendimento do restaurante segui…
Fui então procurar alguém da organização, achei e fui prontamente atendido; mesmo com o evento já em desmontagem, não é uma operação simples, muita coisa já havia sido levada e destinada ao embarque nos caminhões de transporte.
Depois de uma busca em mais de uma ida e volta a praia e outros locais onde poderiam estar as medalhas, acabamos encontrando o saco que estava com as medalhas de participação dos atletas do Beach Biatlon, e a medalha queesqueci na mesa foi substituida e entregue em mãos, entregando atendimento impar, carinhoso, sem preguiça e definido em uma palavra: Excelência!
Sim, a equipe de profissionais da Effect Sport sabe muito bem o que esta fazendo!
Ok ok, segui então feliz com minhas medalhas, a de participação e a de terceiro lugar na categoria …
… e para quem não sabe ou entende o valor de uma medalha ganha honestamente, é a pura representação dos infinitos treinos, desafios, dias de sono e frio que levantou da sua cama e foi treinar, além de ser uma lembrança de vida!
Certamente com o passar dos anos quando a pegar nas mãos funcionará como um portal para boas lembranças e as sensações de alegria e euforia estarão lá para que possa contar sua experiência para seus amigos e familiares ou simplesmente reviver uma passagem memorável e cheia de significado!
Depois de um a dois dias as fotos dos fotógrafos oficiais são publicadas, assim como os resultados oficiais e para minha segunda surpresa da boa, agora muito boa, a minha colocação foi segundo lugar da categoria no Beach Biathlon e não terceiro!
Mega feliz, imediatamente contatei a organização informando o ocorrido, me prontificando a devolver a medalha de terceiro lugar e solicitando a de segundo, se possível.
Novamente excelência no atendimento, fui informado que seria enviada o quanto antes. Tratando-se de RRM relaxei e deixei a coisa rolar.
Semana passada sem a menor expectativa chega o correio em casa com um pacote. Realmente não tinha ideia do que seria e outra surpresa muito boa! Era a medalha de segundo lugar no Beach Biathlon na minha categoria!
Esse foi o motivo de só publicarmos o post agora, as vésperas já da nova etapa do RRM que ocorrerá em Brasilia. Sabia que chegaria e assim ocorreu! E nada melhor do que poder compartilhar o que é bom, e quando é têm que ser reconhecido!
Agora vamos treinar para as modalidades que faltam para fechar o pacote RRM que ainda não fizemos, o Sprint de natação e Stand Up Padle! VQV!!!
Confira o video e até mais!!!
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