Convidamos o nutricionista Dr. Rafael Brasilia, nutricionista e esportista para falar um pouco sobre o tema relacionado a pratica esportiva.
Por Rafael Brasilia
Estava conversando com o Atividade360 sobre o que escrever para um artigo… falamos sobre alimentação para cada tipo de corpo, mas isso não existe, seus hormônios (masculinos ou femininos) e a quantidade deles juntamente a genética vão determinar onde você tem maiores ou menores quantidades de gordura.
Não devemos pensar em alimentação para cada tipo de corpo e sim para cada tipo de METABOLISMO.
1 – Sim, existem pessoas mais aceleradas no metabolismo, estas podem comer mais.
Quanto mais você treinar (volume e intensidade) mais acelerado fica o metabolismo, não dá para comparar a queima de quem corre 30km por semana com quem corre 120km por semana. Os tais hormônios, também influenciam no metabolismo há hormônios sexuais; hormônio do crescimento; hormônio da tireóide. Existem outros fatores, mas diria que estes são os principais.
2 – Importante também, o tal metabolismo de gorduras e carboidratos. Existe um conceito que todos conhecem que é o “live high, train low” – morar na altitude e treinar a nível do mar OU “live high, compete low” – treinar na altitude e competir a nível do mar à ambos seriam maravilhosos, mas e na dieta? Temos o oposto “train low, compete high” mas não é na altitude e sim na comida.
Não precisamos sempre treinar com nosso glicogênio pleno mas nas competições devemos sim comer extra e acumular carboidratos. Treinar com o glicogênio mais baixo traz maiores adaptações metabólicas e você se torna mais eficiente, na hora da competição você será mais eficiente na queima de gorduras e mais econômico na queima de carboidrato.
Dúvida? Consulte um nutricionista esportivo!
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Dr Rafael Brasilia
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